Forças espaciais militares russas estão testando um satélite de manobra inspecionando o espaço exterior
O primeiro satélite de manobra foi testado na Rússia, cuja funcionalidade inclui a possibilidade de se aproximar de outros objetos espaciais para estudar seu destino.
No decorrer dos testes, foram testados softwares, comunicações, sinais de transmissão tanto no solo quanto em órbita, e várias variantes de cálculos balísticos foram testadas. Especialistas das Forças Espaciais Militares confirmaram suas habilidades para desencaixe, controle remoto, bem como para coletar, organizar e transmitir os dados para o solo.
O processo de desencaixe foi da plataforma Cosmos 2519, que foi lançada em junho deste ano. O satélite iniciou seu vôo autônomo, mudou a órbita, depois retornou ao local de desatracação e inspecionou a plataforma. Tal funcionalidade expande o escopo do uso de satélites e os transforma em inspetores peculiares do espaço exterior.
A principal tarefa de tais objetos é a implementação de medidas de reconhecimento, que determinam os objetivos de outros objetos espaciais em órbita.
Naturalmente, estamos falando principalmente dos satélites de outros países que representam uma ameaça potencial à Rússia. Se necessário, o dispositivo também pode implementar a funcionalidade de um míssil - lançar mísseis para derrotar o inimigo. A probabilidade de que tal oportunidade seja usada na prática é extremamente pequena, pois isso significará que um confronto armado aberto começará entre os países-proprietários de sistemas espaciais.
O próprio fato da presença de tais satélites em órbitas pode desempenhar um papel crucial na dissuasão de um inimigo em potencial. Em primeiro lugar, o dispositivo sempre será capaz de distinguir um objeto perigoso de um objeto seguro e, em segundo lugar, é fácil configurá-lo para derrotar um dispositivo indesejado. Satélites de manobra estão sendo desenvolvidos e testados não apenas na Rússia. Especialistas dos Estados Unidos e da China também fizeram progressos significativos nessa direção.